2º SUBGRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITARES INDEPENDENTE REALIZA MEGATREINAMENTO EM PATO BRANCO 27/09/2011 - 13:00

Mais de vinte vítimas num acidente envolvendo um caminhão que transportava tóxico e colidiu com um veículo ônibus; sete viaturas do Corpo de Bombeiros e mais 70 bombeiros militares, além de mais de 150 civis. Este foi o contingente empregado para um megatreinamento realizado na cidade de Pato Branco, sudoeste paranaense, na última quarta-feira (21).

Esta atividade foi desenvolvida em conjunto entre o 2º Subgrupamento de Bombeiros Militares Independente (2º SGBI), policiais militares rodoviários e do batalhão de área, Polícia Rodoviária Federal, Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretarias do Meio Ambiente e Saúde de Pato Branco, Prefeitura de Pato Branco, Faculdade de Pato Branco (FADEP), Hospitais Policlínica e São Lucas, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Serviço Social do Transporte (SEST) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT).

A meta do megatreinamento foi integrar o Corpo de Bombeiros Militares e os diversos órgãos de segurança pública e socorro, ademais, durante as atividades, os BMs tiveram a oportunidade de por em prática e atualizar o treinamento que todo o efetivo da Polícia Militar do Paraná (policiais e bombeiros militares) recebem para atender a toda comunidade. Os trabalhos simularam atendimento real as vítimas e também contaram com todo trâmite de acionamento via 193 para dar mais veracidade para a simulação.

Acompanharam o megatreinamento meninos e meninas de várias escolas, entre elas unidades educativas de crianças com deficiência físicas e intelectuais e adolescentes que passam pelo processo de ressocialização. “Aproximadamente 400 pessoas acompanharam a simulação, que aconteceu em frente ao nosso estádio municipal, em uma rodovia”, explica o tenente Genuíno Luiz Dalponte, que participou da organização do megatreinamento.

Quando as equipes chegaram ao local do atendimento, dois bombeiros vestiram as roupas de proteção “nível A”, que servem para proteger de resquícios tóxicos que possam entrar em contato com a pele, olhos e vias aéreas. “As equipes demoraram de três a quatro minutos para chegar ao local do acidentes. Se isso fosse uma ocorrência verdadeira, o tempo de deslocamento seria perfeito”, salienta o Oficial.

Na continuidade do treinamento, houve a contenção do vazamento e o resgate das vítimas que estavam machucadas. Vinte atrizes e atores encenaram diversos traumas para que os bombeiros militares atendessem a situação; duas das vítimas simularam a contaminação por Metanol, o que exigiu que os BMs realizassem o processo de redução da contaminação.

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