Ações de cidadania serão ampliadas em áreas de UPS 27/05/2013 - 09:12
O projeto de policiamento comunitário realizado pelas Unidades Paraná Seguro (UPS) passa agora para uma segunda fase. Além de policiamento permanente, os bairros onde estão instaladas as unidades receberão serviços públicos voltados à cidadania. Nesta sexta-feira (24), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o governador em exercício Flávio Arns assinou o termo que institui o Programa de Ações Integradas de Desenvolvimento e Cidadania.
“As forças de segurança foram importantes em um primeiro momento e continuarão fazendo seu excelente trabalho. Mas, agora, é hora de combatermos a violência com o acesso à cidadania”, disse Arns. O programa, antes mesmo de ser oficializado, teve início em unidades mais antigas, como a do bairro Uberaba, em Curitiba, e agora será ampliado. O termo assinado também define prazos e ações específicas.
O comitê gestor do programa foi oficializado sob a coordenação da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e é composto por um representante de cada secretaria e órgão envolvido.
Para o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, esta é uma proposta na qual agrega-se a segurança pública a ações de caráter sustentáveis, que vão permitir acesso à cidadania. “Dessa forma, a sensação de segurança continua e a tendência na queda de criminalidade virá como consequência”, diz ele.
“Podemos classificar esta como uma segunda etapa de um projeto que não é só de polícia, mas de revitalização de espaços comunitários com acesso à cidadania. A ideia é que o projeto se expanda para todas as unidades de UPS no Paraná”, acredita Vasques.
AÇÕES INTEGRADAS – Em parceria com órgãos da administração federal, estadual, municipal e sociedade civil, serão executadas ações integradas e políticas públicas que contribuam para melhorar a segurança pública e o desenvolvimento socioeconômico das áreas das UPS.
O governo realizou um estudo técnico nas comunidades do Uberaba e Tatuquara. Os principais problemas constatados foram crianças fora da escola no contraturno, alto índice de gravidez na adolescência, saneamento básico precário, falta de iluminação pública, consumo de álcool e drogas por grande parte da população, falta de documentos e ocupações irregulares.
“Queremos que as UPS transcendam a segurança pública, com ações intersetoriais onde cada um se engajará em sua responsabilidade. É uma mobilização para um movimento de paz”, ressaltou a secretária estadual da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. As ações serão realizadas com feiras de serviços, mobilizações de cidadania e ações continuadas.
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO - O coordenador do projeto UPS na Polícia Militar, tenente-coronel Heraldo Régis da Silva, explica que a aplicação da polícia comunitária abrange a participação de todo o segmento, seja de órgãos governamentais ou não, da comunidade como um todo, formando uma rede para que se possa resolver os problemas locais característicos de cada comunidade. “Teremos, consequentemente, a redução da criminalidade, pois vamos melhorar a qualidade de vida daquele morador”, afirma.
Por meio do policiamento comunitário, a polícia fica próxima da comunidade, com visitas a residências e estabelecimentos comerciais, conhecendo as reais necessidades. “Muitas vezes, os policiais podem fazer um direcionamento para os órgãos competentes que podem participar e resolver aquele problema específico”, complementa.
No Paraná estão instaladas 13 Unidades Paraná Seguro: dez em Curitiba e as demais em Colombo, Cascavel e Londrina. As feiras de serviço, por exemplo, serão realizadas cada mês em uma unidade. A feira piloto foi instalada em março no Uberaba, bairro da capital que recebeu a primeira UPS. Há duas semanas, no Tatuquara, foram feitos cerca de 7 mil atendimento em 33 serviços disponíveis. A ação teve a participação de vários parceiros, como Prefeitura, Exército e Federação das Indústrias do Estado do Paraná, além de outros órgãos estaduais e municipais.
RESULTADOS – O trabalho de levar serviços e políticas públicas às áreas de UPS já foi iniciado. Na educação, o principal trabalho é a oferta de contraturno escolar, para tirar crianças e jovens das ruas e oferecer-lhes capacitações e formação. Vinte e cinco escolas que ficam no entorno das regiões de UPS (tanto na capital como em Cascavel e Londrina) foram identificadas e estão oferecendo contraturno escolar para cerca de 3 mil crianças e jovens.
Em Curitiba, foi criado também o Centro de Atividades Pedagógicas Vila da Cidadania (CAPVC), no bairro Uberaba, onde 122 alunos da comunidade têm atividades especiais voltadas à formação pessoal e profissional das crianças. A meta é chegar a 1.370 alunos.
RESSOCIALIZAÇÃO – Arns formalizou a cooperação entre a Secretaria da Justiça, Departamento de Execução Penal (Depen) e a Secretaria da Educação, para utilização da mão de obra de apenados. Com isso, presos do regime semiaberto da Colônia Penal Agroindustrial, em Piraquara, prestarão serviços e terão a pena reduzida.
“É um trabalho de ressocialização onde todos ganham”, ressaltou Arns. Inicialmente eles trabalharão em reforma em escolas, creches e outras unidades públicas nos bairros das UPS. Posteriormente, serão estudados outros trabalhos que poderão executar.
“As forças de segurança foram importantes em um primeiro momento e continuarão fazendo seu excelente trabalho. Mas, agora, é hora de combatermos a violência com o acesso à cidadania”, disse Arns. O programa, antes mesmo de ser oficializado, teve início em unidades mais antigas, como a do bairro Uberaba, em Curitiba, e agora será ampliado. O termo assinado também define prazos e ações específicas.
O comitê gestor do programa foi oficializado sob a coordenação da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e é composto por um representante de cada secretaria e órgão envolvido.
Para o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, esta é uma proposta na qual agrega-se a segurança pública a ações de caráter sustentáveis, que vão permitir acesso à cidadania. “Dessa forma, a sensação de segurança continua e a tendência na queda de criminalidade virá como consequência”, diz ele.
“Podemos classificar esta como uma segunda etapa de um projeto que não é só de polícia, mas de revitalização de espaços comunitários com acesso à cidadania. A ideia é que o projeto se expanda para todas as unidades de UPS no Paraná”, acredita Vasques.
AÇÕES INTEGRADAS – Em parceria com órgãos da administração federal, estadual, municipal e sociedade civil, serão executadas ações integradas e políticas públicas que contribuam para melhorar a segurança pública e o desenvolvimento socioeconômico das áreas das UPS.
O governo realizou um estudo técnico nas comunidades do Uberaba e Tatuquara. Os principais problemas constatados foram crianças fora da escola no contraturno, alto índice de gravidez na adolescência, saneamento básico precário, falta de iluminação pública, consumo de álcool e drogas por grande parte da população, falta de documentos e ocupações irregulares.
“Queremos que as UPS transcendam a segurança pública, com ações intersetoriais onde cada um se engajará em sua responsabilidade. É uma mobilização para um movimento de paz”, ressaltou a secretária estadual da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. As ações serão realizadas com feiras de serviços, mobilizações de cidadania e ações continuadas.
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO - O coordenador do projeto UPS na Polícia Militar, tenente-coronel Heraldo Régis da Silva, explica que a aplicação da polícia comunitária abrange a participação de todo o segmento, seja de órgãos governamentais ou não, da comunidade como um todo, formando uma rede para que se possa resolver os problemas locais característicos de cada comunidade. “Teremos, consequentemente, a redução da criminalidade, pois vamos melhorar a qualidade de vida daquele morador”, afirma.
Por meio do policiamento comunitário, a polícia fica próxima da comunidade, com visitas a residências e estabelecimentos comerciais, conhecendo as reais necessidades. “Muitas vezes, os policiais podem fazer um direcionamento para os órgãos competentes que podem participar e resolver aquele problema específico”, complementa.
No Paraná estão instaladas 13 Unidades Paraná Seguro: dez em Curitiba e as demais em Colombo, Cascavel e Londrina. As feiras de serviço, por exemplo, serão realizadas cada mês em uma unidade. A feira piloto foi instalada em março no Uberaba, bairro da capital que recebeu a primeira UPS. Há duas semanas, no Tatuquara, foram feitos cerca de 7 mil atendimento em 33 serviços disponíveis. A ação teve a participação de vários parceiros, como Prefeitura, Exército e Federação das Indústrias do Estado do Paraná, além de outros órgãos estaduais e municipais.
RESULTADOS – O trabalho de levar serviços e políticas públicas às áreas de UPS já foi iniciado. Na educação, o principal trabalho é a oferta de contraturno escolar, para tirar crianças e jovens das ruas e oferecer-lhes capacitações e formação. Vinte e cinco escolas que ficam no entorno das regiões de UPS (tanto na capital como em Cascavel e Londrina) foram identificadas e estão oferecendo contraturno escolar para cerca de 3 mil crianças e jovens.
Em Curitiba, foi criado também o Centro de Atividades Pedagógicas Vila da Cidadania (CAPVC), no bairro Uberaba, onde 122 alunos da comunidade têm atividades especiais voltadas à formação pessoal e profissional das crianças. A meta é chegar a 1.370 alunos.
RESSOCIALIZAÇÃO – Arns formalizou a cooperação entre a Secretaria da Justiça, Departamento de Execução Penal (Depen) e a Secretaria da Educação, para utilização da mão de obra de apenados. Com isso, presos do regime semiaberto da Colônia Penal Agroindustrial, em Piraquara, prestarão serviços e terão a pena reduzida.
“É um trabalho de ressocialização onde todos ganham”, ressaltou Arns. Inicialmente eles trabalharão em reforma em escolas, creches e outras unidades públicas nos bairros das UPS. Posteriormente, serão estudados outros trabalhos que poderão executar.