CONSEG do Bairro Hugo Lange atua para melhorar a segurança no trânsito 21/02/2014 - 10:20
Relatório divulgado pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública aponta que 2.036 pessoas foram mortas no trânsito em 2013, no Paraná. A capital do Estado contabilizou, no mesmo ano, 191 mortes.
Dados como estes asseveram a necessidade de cuidados no trânsito e a criação de iniciativas que motivem a sociedade civil a atuar de forma responsável em projetos que tratem da segurança no trânsito.
Um exemplo de participação civil nas questões do tráfego urbano é o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do bairro Hugo Lange, em Curitiba. Fundado em março de 2009, tem como objetivo dar apoio às ações das polícias estaduais, bem como aproximá-las dos problemas do bairro, criando um espaço de discussão e organização das dificuldades e prioridades do Hugo Lange.
“Chegamos à conclusão de que o mais efetivo seria criar um Conseg, por termos a participação direta da Polícia Militar. E nós acreditamos que você só pode fazer uma mudança, como cidadão, se você tem um caminho direto até aqueles que tem o poder de decisão ou de mediação para que as mudanças se tornem possíveis”, afirma o vice-Presidente do Conseg Hugo Lange, Stephan Knecht.
De início, a questão da segurança no trânsito se apresentou como a maior problemática do bairro. Knecht relata que a primeira batalha travada pelo Conseg de seu bairro foi pela implementação de uma rotatória no cruzamento entra as ruas Jaime Balão e Fernando de Barros. Três anos de pleito foram necessários para que a rotatória fosse implantada (em 2010), pondo fim aos costumeiros acidentes no cruzamento.
“Há três anos, desde que colocaram a rotatória, não houve nenhum acidente naquele cruzamento. Antes era um por semana”, conta o vice-presidente do Conseg.
Outra importante conquista do Conseg Hugo Lange foi a revitalização da rua Augusto Stresser, que teve pavimentação renovada e espaços nas vias públicas, dentro das normas, para carros estacionarem. Segundo Knecht, antes da revitalização, as vias estavam fora das normas e os carros estacionavam nas calçadas, tornando-as um ambiente perigoso aos pedestres.
Ele afirma que a batalha mais recente do Conseg Hugo Lange é transferir sua experiência com segurança no trânsito para Consegs de outros bairros, com o intuito de motivá-los e conscientizá-los da importância do tema. “Nós queremos motivar Consegs de outros bairros pra que eles também lutem por melhorias no trânsito e entendam a necessidade de um policiamento civil, tornando os moradores responsáveis pelos cuidados e atenções indispensáveis ao local onde moram”, ressalta.
Knecht ainda defende a participação do cidadão nas ações públicas como algo primordial à eficiência das mesmas e ressalta que as demandas da sociedade civil são de grande relevância para contribuir com a movimentação das engrenagens do poder público.
O coordenador de Educação para o Trânsito no Detran/PR, Juan Ramon Soto Franco, frisa as palavras de Knecht sobre relevância da atuação social para uma melhoria nas questões de trânsito. “A participação da sociedade é muito importante na construção de um trânsito mais seguro. Afinal, todos estamos inseridos e todos somos afetados por questões relacionadas ao trânsito”, afirma Franco. Ele ainda evidencia outras iniciativas, como o projeto “Vida no Trânsito”, no qual se reúnem poder público e iniciativa privada para promover ações que visam melhorias no trânsito de Curitiba, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.
Knecht explica que na visão do Conseg Hugo Lange, o trânsito consiste em três pilares essenciais: engenharia, educação e fiscalização, sobre os quais os agentes atuam por meio de palestras (no próprio Conseg, escolas e empresas) e policiamento cidadão que visa localizar falhas nas vias públicas e informar as instituições municipais responsáveis. Entretanto, para Knecht, o maior objetivo do Conseg é promover mais segurança e, em consequência, maior qualidade de vida aos moradores do bairro.
Dados como estes asseveram a necessidade de cuidados no trânsito e a criação de iniciativas que motivem a sociedade civil a atuar de forma responsável em projetos que tratem da segurança no trânsito.
Um exemplo de participação civil nas questões do tráfego urbano é o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do bairro Hugo Lange, em Curitiba. Fundado em março de 2009, tem como objetivo dar apoio às ações das polícias estaduais, bem como aproximá-las dos problemas do bairro, criando um espaço de discussão e organização das dificuldades e prioridades do Hugo Lange.
“Chegamos à conclusão de que o mais efetivo seria criar um Conseg, por termos a participação direta da Polícia Militar. E nós acreditamos que você só pode fazer uma mudança, como cidadão, se você tem um caminho direto até aqueles que tem o poder de decisão ou de mediação para que as mudanças se tornem possíveis”, afirma o vice-Presidente do Conseg Hugo Lange, Stephan Knecht.
De início, a questão da segurança no trânsito se apresentou como a maior problemática do bairro. Knecht relata que a primeira batalha travada pelo Conseg de seu bairro foi pela implementação de uma rotatória no cruzamento entra as ruas Jaime Balão e Fernando de Barros. Três anos de pleito foram necessários para que a rotatória fosse implantada (em 2010), pondo fim aos costumeiros acidentes no cruzamento.
“Há três anos, desde que colocaram a rotatória, não houve nenhum acidente naquele cruzamento. Antes era um por semana”, conta o vice-presidente do Conseg.
Outra importante conquista do Conseg Hugo Lange foi a revitalização da rua Augusto Stresser, que teve pavimentação renovada e espaços nas vias públicas, dentro das normas, para carros estacionarem. Segundo Knecht, antes da revitalização, as vias estavam fora das normas e os carros estacionavam nas calçadas, tornando-as um ambiente perigoso aos pedestres.
Ele afirma que a batalha mais recente do Conseg Hugo Lange é transferir sua experiência com segurança no trânsito para Consegs de outros bairros, com o intuito de motivá-los e conscientizá-los da importância do tema. “Nós queremos motivar Consegs de outros bairros pra que eles também lutem por melhorias no trânsito e entendam a necessidade de um policiamento civil, tornando os moradores responsáveis pelos cuidados e atenções indispensáveis ao local onde moram”, ressalta.
Knecht ainda defende a participação do cidadão nas ações públicas como algo primordial à eficiência das mesmas e ressalta que as demandas da sociedade civil são de grande relevância para contribuir com a movimentação das engrenagens do poder público.
O coordenador de Educação para o Trânsito no Detran/PR, Juan Ramon Soto Franco, frisa as palavras de Knecht sobre relevância da atuação social para uma melhoria nas questões de trânsito. “A participação da sociedade é muito importante na construção de um trânsito mais seguro. Afinal, todos estamos inseridos e todos somos afetados por questões relacionadas ao trânsito”, afirma Franco. Ele ainda evidencia outras iniciativas, como o projeto “Vida no Trânsito”, no qual se reúnem poder público e iniciativa privada para promover ações que visam melhorias no trânsito de Curitiba, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.
Knecht explica que na visão do Conseg Hugo Lange, o trânsito consiste em três pilares essenciais: engenharia, educação e fiscalização, sobre os quais os agentes atuam por meio de palestras (no próprio Conseg, escolas e empresas) e policiamento cidadão que visa localizar falhas nas vias públicas e informar as instituições municipais responsáveis. Entretanto, para Knecht, o maior objetivo do Conseg é promover mais segurança e, em consequência, maior qualidade de vida aos moradores do bairro.