Coronel Nerino assume a Coordenação dos Conselhos Comunitários de Segurança
10/03/2017 - 14:20
Buscar uma gestão compartilhada da segurança pública será um dos pilares da gestão do coronel Nerino Mariano de Brito a frente da Coordenação Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (Ceconseg).
“Precisamos buscar uma mudança na coletividade, cultural e comportamental, e vamos trabalhar com o espírito de inovação, sustentabilidade e empreendedorismo”, afirmou ele, que tomou posse no cargo na noite desta terça-feira (7), em Curitiba.
A experiência de 35 anos como policial militar vai facilitar o diálogo e a busca por alternativas que podem ser buscadas por meios do Conseg, que é o canal para que sejam discutidas sugestões e possíveis soluções para problemas locais, em uma parceria entre sociedade e poder público, na área da segurança. “É estatisticamente comprovado. Onde o Conseg foi instituído, há uma tendência de diminuição da criminalidade, porque há uma preocupação coletiva de resolução dos problemas”, diz o novo presidente da Ceconseg.
Como exemplo de parceria eficaz, Nerino destaca a situação de dois bairros do município de Maringá, que na época em que ele foi comandante do batalhão local da Polícia Militar concentravam 30% da criminalidade da cidade. “Após a identificação do problema e com o direcionamento de todo o potencial para esses dois bairros, tanto do poder público quanto do envolvimento da sociedade, em pouco mais de 40 dias os problemas foram resolvidos”, conta.
“Queremos fazer com que os Consegs despertem para esse formato científico da resolução dos problemas de segurança, através da estatística, da análise criminal e das informações de segurança pública. Se todo mundo contribuir e houver um engajamento coletivo, não há outro resultado possível que não seja benéfico”, defende Nerino.
Uma das ideias da nova coordenação é apoiar o desenvolvimento de projetos locais consistentes, com diversos focos, como inclusão social e sustentabilidade, para que a comunidade possa angariar verbas que auxiliem numa mudança do ambiente. “Hoje há fontes de recursos disponíveis que podem melhorar a iluminação pública, instalar um sistema de videomonitoramento ou um programa de reconhecimento facial, por exemplo”, cita ele.
MUDANÇA SOCIAL – Para o novo coordenador, os Consegs podem mudar comportamentos na coletividade. “Entre os bairros Abranches e Barreirinha, três senhores se dispuseram a limpar uma praça que era praticamente um espaço degradado. A iniciativa foi ganhando corpo e os moradores vizinhos passaram a auxiliar na limpeza do local. Hoje a praça é bem iluminada e passou a ser frequentada por moradores”.
Nerino também lembra que há uma gama de órgãos públicos que podem ser acionados e devem ser instigados a ajudar nas soluções possíveis, de forma conjunta, como Receita Federal, Poder Judiciário e Ministério Público do Trabalho, além de associações comerciais e clubes de serviço.
INTERAÇÃO – A proximidade com as reivindicações dos cidadãos é um dos anseios do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita. “A ferramenta correta e adequada para interagir com a Segurança Pública é a partir dos Conselhos Comunitários de Segurança. Metade dos municípios do Paraná não tem conselho de segurança formado ou está inativo, então nosso novo coordenador estadual tem uma grande missão: instalar os novos conselhos”, afirma.
Mesquita lembra que as reuniões dos Consegs servem para troca de informações. “Lá estão oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil responsáveis por cada região, que podem receber e fornecer informações sobre a área de segurança”, acrescenta ele.
“Precisamos buscar uma mudança na coletividade, cultural e comportamental, e vamos trabalhar com o espírito de inovação, sustentabilidade e empreendedorismo”, afirmou ele, que tomou posse no cargo na noite desta terça-feira (7), em Curitiba.
A experiência de 35 anos como policial militar vai facilitar o diálogo e a busca por alternativas que podem ser buscadas por meios do Conseg, que é o canal para que sejam discutidas sugestões e possíveis soluções para problemas locais, em uma parceria entre sociedade e poder público, na área da segurança. “É estatisticamente comprovado. Onde o Conseg foi instituído, há uma tendência de diminuição da criminalidade, porque há uma preocupação coletiva de resolução dos problemas”, diz o novo presidente da Ceconseg.
Como exemplo de parceria eficaz, Nerino destaca a situação de dois bairros do município de Maringá, que na época em que ele foi comandante do batalhão local da Polícia Militar concentravam 30% da criminalidade da cidade. “Após a identificação do problema e com o direcionamento de todo o potencial para esses dois bairros, tanto do poder público quanto do envolvimento da sociedade, em pouco mais de 40 dias os problemas foram resolvidos”, conta.
“Queremos fazer com que os Consegs despertem para esse formato científico da resolução dos problemas de segurança, através da estatística, da análise criminal e das informações de segurança pública. Se todo mundo contribuir e houver um engajamento coletivo, não há outro resultado possível que não seja benéfico”, defende Nerino.
Uma das ideias da nova coordenação é apoiar o desenvolvimento de projetos locais consistentes, com diversos focos, como inclusão social e sustentabilidade, para que a comunidade possa angariar verbas que auxiliem numa mudança do ambiente. “Hoje há fontes de recursos disponíveis que podem melhorar a iluminação pública, instalar um sistema de videomonitoramento ou um programa de reconhecimento facial, por exemplo”, cita ele.
MUDANÇA SOCIAL – Para o novo coordenador, os Consegs podem mudar comportamentos na coletividade. “Entre os bairros Abranches e Barreirinha, três senhores se dispuseram a limpar uma praça que era praticamente um espaço degradado. A iniciativa foi ganhando corpo e os moradores vizinhos passaram a auxiliar na limpeza do local. Hoje a praça é bem iluminada e passou a ser frequentada por moradores”.
Nerino também lembra que há uma gama de órgãos públicos que podem ser acionados e devem ser instigados a ajudar nas soluções possíveis, de forma conjunta, como Receita Federal, Poder Judiciário e Ministério Público do Trabalho, além de associações comerciais e clubes de serviço.
INTERAÇÃO – A proximidade com as reivindicações dos cidadãos é um dos anseios do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita. “A ferramenta correta e adequada para interagir com a Segurança Pública é a partir dos Conselhos Comunitários de Segurança. Metade dos municípios do Paraná não tem conselho de segurança formado ou está inativo, então nosso novo coordenador estadual tem uma grande missão: instalar os novos conselhos”, afirma.
Mesquita lembra que as reuniões dos Consegs servem para troca de informações. “Lá estão oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil responsáveis por cada região, que podem receber e fornecer informações sobre a área de segurança”, acrescenta ele.