Experiência da Rede ajuda na aproximação da Polícia com a comunidade 11/10/2012 - 16:55
Durante os dias 9 e 10 de outubro, os agentes da Rede de Desenvolvimento Local de Curitiba e região metropolitana participaram da formação dos futuros oficiais da Polícia Militar do Paraná. O encontro aconteceu na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, e teve como principal objetivo a troca de experiências entre os universitários que atuam nas comunidades e os cadetes da PM.
Em dois dias de formação, os policiais puderam conhecer a teoria de redes sociais, aprender a formatar projetos comunitários, trocar novas ideias sobre a atuação comunitária e participar de um círculo de diálogos do movimento Nós Podemos Paraná. Os agentes participaram de uma dinâmica onde falaram sobre o trabalho prático no dia-a-dia, trocando experiências com os policiais em formação, presidentes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), e funcionários da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
Segundo o Tenente Nixon Gonzaga, a necessidade da interação entre Polícia Militar e a comunidade surgiu de uma reunião entre o Comando da PM e os presidentes dos Consegs. Para o Tenente, que também é instrutor de Práticas de Polícia Comunitária na Academia de Polícia, existe uma necessidade de criar uma cultura diferente dentro da instituição. "Precisamos de uma cultura que envolva tanto os objetivos do milênio quanto a teoria de rede, que busca uma atuação de todos por um objetivo comum - no caso, a segurança", disse.
Para o Tenente-Coronel Heraldo Régis da Silva, essa é a projeção de uma participação comunitária dos policiais. "Daqui um ano e meio os cadetes serão oficiais da PM em exercício dentro das comunidades e precisam aprender mais sobre essa atuação", disse. Para o Coronel, quebrou-se um paradigma dentro da Polícia Militar que começa a abrir as portas para a comunidade. "Antigamente a PM trabalhava apenas internamente e não tinha consciência dos problemas dos locais onde atuava. Hoje, eles vão a campo conhecendo melhor essa situação", comentou. O Coronel Heraldo também acredita que, com a atuação comunitária, a comunidade passará a confiar no trabalho dos policiais. "Quando a comunidade não conhece a polícia, não existe confiança", completou.
Aliança pela segurança
Na visão da Cadete Serpe, essa troca de experiência com os agentes é essencial para o trabalho como um todo, mas principalmente na prevenção. "Essa conversa influencia nossa maneira de lidar com a comunidade, é uma forma de prevenir os problemas que futuramente teríamos que solucionar", disse. Já o Cadete Pazin acredita que a longo prazo esse trabalho vai colaborar para uma sociedade mais participativa, além de modificar a visão da comunidade sobre a polícia. "É importante tirar o estigma de polícia truculenta, mostrar que a polícia está mais aberta", afirmou.
Para André Severo, do escritório de projetos da Secretaria de Segurança do Paraná (Sesp), a aproximação entre a comunidade e os órgãos de segurança está sendo solidificada. "Com parceria entre a Sesp, o Sesi e a PM, a sociedade só tem a ganhar", comentou. Para André, a Sesp sempre esteve aberta para a visão da comunidade e um exemplo disso são os Consegs. "Com todas essas entidades envolvidas, cria-se uma forte aliança pela segurança no estado", completou.
Para a presidente do Conselho Comunitário de Segurança do bairro Jardim Botânico, em Curitiba, Fátima Maia, com essa parceria entre a Rede, a PM e os Consegs, a segurança irá melhorar. "Os novos policiais irão para os bairros sabendo como devem atuar com a comunidade, a segurança melhorará com certeza", disse.
Em dois dias de formação, os policiais puderam conhecer a teoria de redes sociais, aprender a formatar projetos comunitários, trocar novas ideias sobre a atuação comunitária e participar de um círculo de diálogos do movimento Nós Podemos Paraná. Os agentes participaram de uma dinâmica onde falaram sobre o trabalho prático no dia-a-dia, trocando experiências com os policiais em formação, presidentes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), e funcionários da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
Segundo o Tenente Nixon Gonzaga, a necessidade da interação entre Polícia Militar e a comunidade surgiu de uma reunião entre o Comando da PM e os presidentes dos Consegs. Para o Tenente, que também é instrutor de Práticas de Polícia Comunitária na Academia de Polícia, existe uma necessidade de criar uma cultura diferente dentro da instituição. "Precisamos de uma cultura que envolva tanto os objetivos do milênio quanto a teoria de rede, que busca uma atuação de todos por um objetivo comum - no caso, a segurança", disse.
Para o Tenente-Coronel Heraldo Régis da Silva, essa é a projeção de uma participação comunitária dos policiais. "Daqui um ano e meio os cadetes serão oficiais da PM em exercício dentro das comunidades e precisam aprender mais sobre essa atuação", disse. Para o Coronel, quebrou-se um paradigma dentro da Polícia Militar que começa a abrir as portas para a comunidade. "Antigamente a PM trabalhava apenas internamente e não tinha consciência dos problemas dos locais onde atuava. Hoje, eles vão a campo conhecendo melhor essa situação", comentou. O Coronel Heraldo também acredita que, com a atuação comunitária, a comunidade passará a confiar no trabalho dos policiais. "Quando a comunidade não conhece a polícia, não existe confiança", completou.
Aliança pela segurança
Na visão da Cadete Serpe, essa troca de experiência com os agentes é essencial para o trabalho como um todo, mas principalmente na prevenção. "Essa conversa influencia nossa maneira de lidar com a comunidade, é uma forma de prevenir os problemas que futuramente teríamos que solucionar", disse. Já o Cadete Pazin acredita que a longo prazo esse trabalho vai colaborar para uma sociedade mais participativa, além de modificar a visão da comunidade sobre a polícia. "É importante tirar o estigma de polícia truculenta, mostrar que a polícia está mais aberta", afirmou.
Para André Severo, do escritório de projetos da Secretaria de Segurança do Paraná (Sesp), a aproximação entre a comunidade e os órgãos de segurança está sendo solidificada. "Com parceria entre a Sesp, o Sesi e a PM, a sociedade só tem a ganhar", comentou. Para André, a Sesp sempre esteve aberta para a visão da comunidade e um exemplo disso são os Consegs. "Com todas essas entidades envolvidas, cria-se uma forte aliança pela segurança no estado", completou.
Para a presidente do Conselho Comunitário de Segurança do bairro Jardim Botânico, em Curitiba, Fátima Maia, com essa parceria entre a Rede, a PM e os Consegs, a segurança irá melhorar. "Os novos policiais irão para os bairros sabendo como devem atuar com a comunidade, a segurança melhorará com certeza", disse.