Faculdade sedia debates sobre segurança pública 29/04/2014 - 15:55
O secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher, abriu o primeiro dia de debates do III Congresso da Polícia Judiciária, na noite desta segunda-feira (28). O evento, cuja programação tem continuidade nesta terça-feira (29), está sendo realizado na Faculdade Opet, bairro Bom Retiro, em Curitiba.
Grupenmacher falou sobre o “Panorama Geral da Sesp na Perspectiva Contemporânea da Segurança Pública”. Com a iminência da realização de grandes eventos no País, o secretário da Segurança Pública observou a importância de se garantir o direito de manifestações públicas pacíficas, com a preservação da ordem pública. “Teremos, em Curitiba, jogos da Copa do Mundo daqui a menos de dois meses e, em 2016, as Olimpíadas que, mesmo ocorrendo apenas no Rio de Janeiro, trazem turistas para as mais diversas localidades do Brasil”, salientou ele.
Foram apresentadas as principais ações colocadas em prática nos últimos três anos, na área da Segurança Pública, como reestruturação dos efetivos policiais, aquisição de novas viaturas, grandes apreensões de drogas e redução do índice de homicídios dolosos, que é o indicador utilizado mundialmente para medir a eficiência e a eficácia na área da segurança. “Na nossa gestão, metas são traçadas e são cobradas”, afirmou o secretário.
Ele também destacou a importância da interação das polícias com a comunidade. “Sem informações recebidas pelo disque-denúncia, sem diálogo com os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e sem a confiança da sociedade não seriam possíveis os resultados obtidos”, disse. “O que podemos prometer a frente da Secretaria da Segurança é empenho, honestidade (com punição nos casos de desvio de conduta) e qualidade no que está sendo feito”, completou.
O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat, e o delegado-geral adjunto, Luiz Gilmar da Silva, também estiveram presentes no congresso, bem como o presidente da União da Polícia Civil e diversos delegados da instituição. A abertura foi feita pelo Coral da Polícia Civil, regido pelo maestro Wilson Santos e pela maestrina Simone Abati.
CONVIDADOS – Na primeira noite de conversas sobre o assunto também falaram o comandante-geral em exercício e coordenador operacional da Polícia Militar do Paraná, coronel Péricles de Mattos; e o delegado-chefe da Divisão de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo Moura.
Para o coronel Péricles, o Paraná vem fazendo a sua lição de casa no que se refere à segurança pública, com atividades de inteligência pré-operacional e na fase operacional. Ele falou sobre a necessidade de se atentar para os esquemas de segurança nos grandes eventos, paralelamente ao controle dos índices de criminalidade.
Já Cartaxo discorreu sobre o atual sistema de execução penal do País e comentou que a polícia caminha, cada vez mais, para a especialização de certas unidades, para combater os crimes de forma mais objetiva e com qualidade.
Representante do Ministério Público no evento, Rodrigo Chemin elogiou a iniciativa de se debater essas questões dentro da Academia. “Somos instituições diversas, mas não andamos fora do mesmo barco. O MP é um aliado da polícia nessa questão de solução dos problemas de segurança pública. O MP jamais pensa em atuar contra a polícia, queremos uma polícia boa, honesta, com estrutura”, disse.
Junto com os investimentos necessários, é preciso contribuir para o crescimento e para o estímulo constante do policial civil, destacou o delegado responsável pela Divisão Policial do Interior (DPI), Rogério Lopes. “É a capacitação continuada da polícia, que deve ser promovida nas próprias unidades policiais. Além da gestão pública: muitas vezes não falta recurso, o que falta é gestão”, analisou ele.
Lopes é responsável pela capacitação continuada dos policiais civis que começou a ser feita, por todo o Estado, nos últimos meses, e que tem tido excelente recepção. O objetivo é melhorar a qualidade do serviço como um todo, desde o atendimento ao cidadão que precisa recorrer ao trabalho da Polícia Civil, até a qualidade do inquérito policial a ser produzido.
PROGRAMAÇÃO – Este segundo dia de bate-papo contará com o palestrante João Carlos da Costa, com o tema “Atividade policial: ética e direitos humanos”, tendo como debatedores o delegado-chefe da 16a Subdivisão Policial de Campo Mourão e coordenador estadual dos Grupos de Estudos da Polícia Civil, Amir Roberto Salmen; e o delegado-adjunto da Divisão Policial Metropolitana (DPMetro), Hamilton Cordeiro da Paz.
Também está prevista a participação do presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná, delegado Claudio Marques Rolim e Silva, com o tema “A delegacia de polícia como centro de promoção da cidadania”. Como debatedores estarão o delegado Vinícius Augusto de Carvalho, e o diretor do Instituto de Identificação do Paraná, delegado Newton Tadeu Rocha.
Grupenmacher falou sobre o “Panorama Geral da Sesp na Perspectiva Contemporânea da Segurança Pública”. Com a iminência da realização de grandes eventos no País, o secretário da Segurança Pública observou a importância de se garantir o direito de manifestações públicas pacíficas, com a preservação da ordem pública. “Teremos, em Curitiba, jogos da Copa do Mundo daqui a menos de dois meses e, em 2016, as Olimpíadas que, mesmo ocorrendo apenas no Rio de Janeiro, trazem turistas para as mais diversas localidades do Brasil”, salientou ele.
Foram apresentadas as principais ações colocadas em prática nos últimos três anos, na área da Segurança Pública, como reestruturação dos efetivos policiais, aquisição de novas viaturas, grandes apreensões de drogas e redução do índice de homicídios dolosos, que é o indicador utilizado mundialmente para medir a eficiência e a eficácia na área da segurança. “Na nossa gestão, metas são traçadas e são cobradas”, afirmou o secretário.
Ele também destacou a importância da interação das polícias com a comunidade. “Sem informações recebidas pelo disque-denúncia, sem diálogo com os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e sem a confiança da sociedade não seriam possíveis os resultados obtidos”, disse. “O que podemos prometer a frente da Secretaria da Segurança é empenho, honestidade (com punição nos casos de desvio de conduta) e qualidade no que está sendo feito”, completou.
O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat, e o delegado-geral adjunto, Luiz Gilmar da Silva, também estiveram presentes no congresso, bem como o presidente da União da Polícia Civil e diversos delegados da instituição. A abertura foi feita pelo Coral da Polícia Civil, regido pelo maestro Wilson Santos e pela maestrina Simone Abati.
CONVIDADOS – Na primeira noite de conversas sobre o assunto também falaram o comandante-geral em exercício e coordenador operacional da Polícia Militar do Paraná, coronel Péricles de Mattos; e o delegado-chefe da Divisão de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo Moura.
Para o coronel Péricles, o Paraná vem fazendo a sua lição de casa no que se refere à segurança pública, com atividades de inteligência pré-operacional e na fase operacional. Ele falou sobre a necessidade de se atentar para os esquemas de segurança nos grandes eventos, paralelamente ao controle dos índices de criminalidade.
Já Cartaxo discorreu sobre o atual sistema de execução penal do País e comentou que a polícia caminha, cada vez mais, para a especialização de certas unidades, para combater os crimes de forma mais objetiva e com qualidade.
Representante do Ministério Público no evento, Rodrigo Chemin elogiou a iniciativa de se debater essas questões dentro da Academia. “Somos instituições diversas, mas não andamos fora do mesmo barco. O MP é um aliado da polícia nessa questão de solução dos problemas de segurança pública. O MP jamais pensa em atuar contra a polícia, queremos uma polícia boa, honesta, com estrutura”, disse.
Junto com os investimentos necessários, é preciso contribuir para o crescimento e para o estímulo constante do policial civil, destacou o delegado responsável pela Divisão Policial do Interior (DPI), Rogério Lopes. “É a capacitação continuada da polícia, que deve ser promovida nas próprias unidades policiais. Além da gestão pública: muitas vezes não falta recurso, o que falta é gestão”, analisou ele.
Lopes é responsável pela capacitação continuada dos policiais civis que começou a ser feita, por todo o Estado, nos últimos meses, e que tem tido excelente recepção. O objetivo é melhorar a qualidade do serviço como um todo, desde o atendimento ao cidadão que precisa recorrer ao trabalho da Polícia Civil, até a qualidade do inquérito policial a ser produzido.
PROGRAMAÇÃO – Este segundo dia de bate-papo contará com o palestrante João Carlos da Costa, com o tema “Atividade policial: ética e direitos humanos”, tendo como debatedores o delegado-chefe da 16a Subdivisão Policial de Campo Mourão e coordenador estadual dos Grupos de Estudos da Polícia Civil, Amir Roberto Salmen; e o delegado-adjunto da Divisão Policial Metropolitana (DPMetro), Hamilton Cordeiro da Paz.
Também está prevista a participação do presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná, delegado Claudio Marques Rolim e Silva, com o tema “A delegacia de polícia como centro de promoção da cidadania”. Como debatedores estarão o delegado Vinícius Augusto de Carvalho, e o diretor do Instituto de Identificação do Paraná, delegado Newton Tadeu Rocha.