Segurança Pública acompanha índices de redução de homicídios 17/07/2013 - 08:31
O secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, e representantes da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) reuniram-se com comandantes de área e delegados subdivisionais para avaliar os índices de homicídios dolosos verificados nas 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisps) no primeiro semestre deste ano.
“O governador Beto Richa está muito satisfeito com o trabalho de todos. Os resultados do primeiro semestre deste ano demonstram que estamos no caminho certo. São números que nos deixam satisfeitos, mas não confortáveis, porque segurança pública é uma luta diária”, afirmou Vasques.
O encontro, realizado no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, nesta segunda-feira (15), faz parte de um acompanhamento periódico, determinado pelo secretário da Segurança Pública. Além dos representantes da capital, policiais civis e militares das regiões Metropolitana de Curitiba, de Foz do Iguaçu e de Londrina participaram da reunião por videoconferência, assim como alunos da Academia Policial Militar do Guatupê e integrantes do 3º Batalhão da PM de Pato Branco.
“Dessa forma, estamos evitando o afastamento desses profissionais de suas respectivas unidades e gastos com deslocamento”, apontou o comandante-geral da PM, coronel Roberson Bondaruk. Ele também ressaltou o sucesso obtido nas ações de segurança pública implementadas pelo Governo do Estado, como a implantação de 14 Unidades Paraná Seguro (UPS) em áreas detectadas com altos índices de criminalidade.
O delegado responsável pela Divisão Policial do Interior (DPI), Julio Reis, que no evento estava representando o delegado-geral, Marcus Michelotto, acrescentou que a instalação de novas Delegacias de Homicídio pelo interior do Estado contribuiu com a elucidação de crimes e os resultados de queda apresentados neste primeiro semestre. “Continuaremos em busca do cumprimento das metas, que são audaciosas”, complementou. O Paraná conta com uma Delegacia de Homicídios nas cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá e Londrina, além da capital.
ACOMPANHAMENTO – O secretário da Segurança Pública estabeleceu o homicídio doloso como o indicador master da pasta, no contrato de gestão firmado com o governador Beto Richa. Desta forma, metas de redução de homicídio constam no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. As metas são audaciosas, o que demonstra o compromisso do Governo do Estado em trabalhar de forma árdua e intensa para reduzir a criminalidade. O objetivo é chegar a 2015 com uma taxa de 21,5 homicídios a cada 100 mil habitantes, abaixo da média nacional.
A partir daí, a Cape elaborou uma metodologia para acompanhar as metas e aferir se os resultados estão sendo alcançados. Da mesma forma, foi determinado que as polícias Civil e Militar estabelecessem um plano estratégico, de modo a atingir as metas. “As reuniões para acompanhamento dessas metas ocorrem periodicamente, para que os gestores possam explicar o que farão para melhorar os índices e também para apresentar dificuldades que possam estar enfrentando, além do compartilhamento de boas práticas e ações que estão dando certo”, explica o coordenador técnico da Cape, capitão Rodrigo Perim de Lima.
RESULTADOS - O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) caiu 27% no Paraná nos primeiros seis meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2010. Foram registradas 1.316 ocorrências neste ano, contra 1.795 em 2010. No último mês de junho foi registrada a menor taxa de homicídios no Estado desde que o índice começou a ser computado, em 2007, com 170 mortes. No comparativo entre os primeiros semestres de 2013 e do ano passado, a queda também é significativa, chegando a 17%. Foram 262 crimes a menos de um ano para o outro. É como se o Estado tivesse ficado praticamente um mês sem registrar homicídios.
O mapeamento das áreas com maior incidência criminal do Paraná é feito pela Cape, que identifica as áreas mais sensíveis do Estado e repassa as informações aos gestores. “A partir de um trabalho técnico, a análise criminal é feita por profissionais altamente qualificados”, ressalta o secretário da Segurança Pública. Fazem parte da Cape policiais civis e militares que têm formação de Mestrado e Doutorado, em áreas diversas, como Administração, Geografia, História, Gestão Pública, Estatística, Engenharia Agrícola e Ambiental e Direito. É também a partir do trabalho da Cape que começa a ser estruturada a distribuição do efetivo policial e de novas viaturas.
A Cape divulga três relatórios trimestrais: um de crimes relativos à morte (que inclui homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte), outro de homicídios culposos de trânsito e um terceiro de crimes como roubos, furtos, tráfico de drogas, veículos roubados e recuperados, entre outros.
“O governador Beto Richa está muito satisfeito com o trabalho de todos. Os resultados do primeiro semestre deste ano demonstram que estamos no caminho certo. São números que nos deixam satisfeitos, mas não confortáveis, porque segurança pública é uma luta diária”, afirmou Vasques.
O encontro, realizado no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, nesta segunda-feira (15), faz parte de um acompanhamento periódico, determinado pelo secretário da Segurança Pública. Além dos representantes da capital, policiais civis e militares das regiões Metropolitana de Curitiba, de Foz do Iguaçu e de Londrina participaram da reunião por videoconferência, assim como alunos da Academia Policial Militar do Guatupê e integrantes do 3º Batalhão da PM de Pato Branco.
“Dessa forma, estamos evitando o afastamento desses profissionais de suas respectivas unidades e gastos com deslocamento”, apontou o comandante-geral da PM, coronel Roberson Bondaruk. Ele também ressaltou o sucesso obtido nas ações de segurança pública implementadas pelo Governo do Estado, como a implantação de 14 Unidades Paraná Seguro (UPS) em áreas detectadas com altos índices de criminalidade.
O delegado responsável pela Divisão Policial do Interior (DPI), Julio Reis, que no evento estava representando o delegado-geral, Marcus Michelotto, acrescentou que a instalação de novas Delegacias de Homicídio pelo interior do Estado contribuiu com a elucidação de crimes e os resultados de queda apresentados neste primeiro semestre. “Continuaremos em busca do cumprimento das metas, que são audaciosas”, complementou. O Paraná conta com uma Delegacia de Homicídios nas cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá e Londrina, além da capital.
ACOMPANHAMENTO – O secretário da Segurança Pública estabeleceu o homicídio doloso como o indicador master da pasta, no contrato de gestão firmado com o governador Beto Richa. Desta forma, metas de redução de homicídio constam no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. As metas são audaciosas, o que demonstra o compromisso do Governo do Estado em trabalhar de forma árdua e intensa para reduzir a criminalidade. O objetivo é chegar a 2015 com uma taxa de 21,5 homicídios a cada 100 mil habitantes, abaixo da média nacional.
A partir daí, a Cape elaborou uma metodologia para acompanhar as metas e aferir se os resultados estão sendo alcançados. Da mesma forma, foi determinado que as polícias Civil e Militar estabelecessem um plano estratégico, de modo a atingir as metas. “As reuniões para acompanhamento dessas metas ocorrem periodicamente, para que os gestores possam explicar o que farão para melhorar os índices e também para apresentar dificuldades que possam estar enfrentando, além do compartilhamento de boas práticas e ações que estão dando certo”, explica o coordenador técnico da Cape, capitão Rodrigo Perim de Lima.
RESULTADOS - O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) caiu 27% no Paraná nos primeiros seis meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2010. Foram registradas 1.316 ocorrências neste ano, contra 1.795 em 2010. No último mês de junho foi registrada a menor taxa de homicídios no Estado desde que o índice começou a ser computado, em 2007, com 170 mortes. No comparativo entre os primeiros semestres de 2013 e do ano passado, a queda também é significativa, chegando a 17%. Foram 262 crimes a menos de um ano para o outro. É como se o Estado tivesse ficado praticamente um mês sem registrar homicídios.
O mapeamento das áreas com maior incidência criminal do Paraná é feito pela Cape, que identifica as áreas mais sensíveis do Estado e repassa as informações aos gestores. “A partir de um trabalho técnico, a análise criminal é feita por profissionais altamente qualificados”, ressalta o secretário da Segurança Pública. Fazem parte da Cape policiais civis e militares que têm formação de Mestrado e Doutorado, em áreas diversas, como Administração, Geografia, História, Gestão Pública, Estatística, Engenharia Agrícola e Ambiental e Direito. É também a partir do trabalho da Cape que começa a ser estruturada a distribuição do efetivo policial e de novas viaturas.
A Cape divulga três relatórios trimestrais: um de crimes relativos à morte (que inclui homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte), outro de homicídios culposos de trânsito e um terceiro de crimes como roubos, furtos, tráfico de drogas, veículos roubados e recuperados, entre outros.