Segurança Pública dá dicas para proteger a residência durante as férias 26/12/2013 - 09:36
Atitudes simples que podem garantir a segurança das residências, enquanto a família viaja de férias. A Secretaria da Segurança Pública reuniu algumas orientações para facilitar a programação de quem está com malas prontas.
O capitão da Polícia Militar Alexandre Bruel Stange explica, que de acordo com levantamentos da PM, muitos intrusos invadem imóveis por uma porta ou por uma janela destrancada. “Para não deixar a casa com cara de abandonada, o morador precisa deixar dois pontos de luz na residência, um na parte externa, onde pode ser colocado um equipamento fotossensível que liga durante a noite e desliga de dia, e outro dentro do domicílio, em uma peça visível da rua, onde o morador pode colocar um equipamento ligado na tomada que acende às 20h e apaga às 23h”, alerta.
De acordo com capitão Stange, ter um bom relacionamento com os vizinhos é fundamental para evitar os furtos à residências. “O vizinho que é de confiança e não vai viajar pode ficar com uma chave da residência para recolher a correspondência e até abrir uma janela durante o dia, por exemplo”, explica.
COMUNIDADE - A coordenadora estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg), Michelle Lourenço Cabral, afirma que os projetos Bom Vizinho, Vizinho de Olho e Vizinho Solidário colaboram como multiplicadores das ações de combate ao crime e ajudam a evitar assaltos com ações simples. “Nestes projetos, os moradores cuidam de suas residências e das dos vizinhos. Caso perceba que alguém tentou entrar na casa ou veja um estranho andando pela vizinhança, ele avisa o morador da residência e a polícia”, diz.
O Conseg Guabirotuba é um dos adeptos do projeto Vizinho de Olho, pelo qual os moradores do bairro se organizam em células compostas por três vizinhos, que cuidam das residências próximas, conforme explica o presidente da unidade, Airon Ayros do Nascimento. “Nós trocamos telefones e conhecemos as outras famílias, assim fica mais fácil alertar caso veja alguém tentando roubar a casa”, afirma.
Os participantes do Conseg se reúnem uma vez por mês, discutindo diversos assuntos ligados à segurança do bairro. Durante as reuniões, eles também comentam sobre outros problemas na região, como por exemplo reformas em ruas e escolas. Outra ação do Conselho é colocar avisos e comentários sobre as reuniões do bairro em um site e em uma página nas redes sociais, pela qual todos os moradores podem acessar.
IDEIAS – Ideias semelhantes foram aplicadas em algumas localidades do interior do Estado. Idealizado pelo delegado Rogério Antonio Lopes, atualmente titular da Divisão Policial do Interior (DPI), o projeto Bom Vizinho foi implantado na cidade de Bandeirantes, no Norte Pioneiro, e vem dando bons resultados na comunidade. “O projeto é simples: quatro moradores trocam telefone e informações gerais e, caso eles vejam alguma movimentação ou um estranho entrando na casa do vizinho, eles ligam as luzes da suas casas e sirenes colocadas nas esquinas em lugares altos como postes e chamam a policia”. Segundo o delegado, foram colocados também outdoors falando do projeto Bom Vizinho, para coibir a ação dos criminosos.
De acordo com Lopes, antes do projeto ser incorporado, os moradores chegaram a oferecer café para assaltantes que se apresentaram como sedo entregadores e estavam com um caminhão para, na verdade, furtar objetos das residências.
MATERIAL – Para melhorar a segurança do cidadão paranaense, a Polícia Militar do Paraná desenvolveu pesquisas em residências onde ocorreram delitos contra o patrimônio, verificando, nas residências pesquisadas, o que havia de comum entre elas, para saber o que gerava atratividade para criminosos.
Na pesquisa, 48% dos entrevistados admitiu que a estrutura da sua residência permitiu a ação do criminoso e 36% afirmaram que atitudes suas (dos moradores da residência vitimizada) facilitaram a ação do criminoso.
Os resultados da pesquisa serviram de base para a produção de uma cartilha, que foi distribuída em pontos estratégicos e cuja versão online é possível ser acessada, na íntegra, por meio do site da Secretaria da Segurança Pública, clicando no menu ao lado esquerdo da tela em “Serviços” e, na sequência, “Dicas de segurança”.
O capitão da Polícia Militar Alexandre Bruel Stange explica, que de acordo com levantamentos da PM, muitos intrusos invadem imóveis por uma porta ou por uma janela destrancada. “Para não deixar a casa com cara de abandonada, o morador precisa deixar dois pontos de luz na residência, um na parte externa, onde pode ser colocado um equipamento fotossensível que liga durante a noite e desliga de dia, e outro dentro do domicílio, em uma peça visível da rua, onde o morador pode colocar um equipamento ligado na tomada que acende às 20h e apaga às 23h”, alerta.
De acordo com capitão Stange, ter um bom relacionamento com os vizinhos é fundamental para evitar os furtos à residências. “O vizinho que é de confiança e não vai viajar pode ficar com uma chave da residência para recolher a correspondência e até abrir uma janela durante o dia, por exemplo”, explica.
COMUNIDADE - A coordenadora estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg), Michelle Lourenço Cabral, afirma que os projetos Bom Vizinho, Vizinho de Olho e Vizinho Solidário colaboram como multiplicadores das ações de combate ao crime e ajudam a evitar assaltos com ações simples. “Nestes projetos, os moradores cuidam de suas residências e das dos vizinhos. Caso perceba que alguém tentou entrar na casa ou veja um estranho andando pela vizinhança, ele avisa o morador da residência e a polícia”, diz.
O Conseg Guabirotuba é um dos adeptos do projeto Vizinho de Olho, pelo qual os moradores do bairro se organizam em células compostas por três vizinhos, que cuidam das residências próximas, conforme explica o presidente da unidade, Airon Ayros do Nascimento. “Nós trocamos telefones e conhecemos as outras famílias, assim fica mais fácil alertar caso veja alguém tentando roubar a casa”, afirma.
Os participantes do Conseg se reúnem uma vez por mês, discutindo diversos assuntos ligados à segurança do bairro. Durante as reuniões, eles também comentam sobre outros problemas na região, como por exemplo reformas em ruas e escolas. Outra ação do Conselho é colocar avisos e comentários sobre as reuniões do bairro em um site e em uma página nas redes sociais, pela qual todos os moradores podem acessar.
IDEIAS – Ideias semelhantes foram aplicadas em algumas localidades do interior do Estado. Idealizado pelo delegado Rogério Antonio Lopes, atualmente titular da Divisão Policial do Interior (DPI), o projeto Bom Vizinho foi implantado na cidade de Bandeirantes, no Norte Pioneiro, e vem dando bons resultados na comunidade. “O projeto é simples: quatro moradores trocam telefone e informações gerais e, caso eles vejam alguma movimentação ou um estranho entrando na casa do vizinho, eles ligam as luzes da suas casas e sirenes colocadas nas esquinas em lugares altos como postes e chamam a policia”. Segundo o delegado, foram colocados também outdoors falando do projeto Bom Vizinho, para coibir a ação dos criminosos.
De acordo com Lopes, antes do projeto ser incorporado, os moradores chegaram a oferecer café para assaltantes que se apresentaram como sedo entregadores e estavam com um caminhão para, na verdade, furtar objetos das residências.
MATERIAL – Para melhorar a segurança do cidadão paranaense, a Polícia Militar do Paraná desenvolveu pesquisas em residências onde ocorreram delitos contra o patrimônio, verificando, nas residências pesquisadas, o que havia de comum entre elas, para saber o que gerava atratividade para criminosos.
Na pesquisa, 48% dos entrevistados admitiu que a estrutura da sua residência permitiu a ação do criminoso e 36% afirmaram que atitudes suas (dos moradores da residência vitimizada) facilitaram a ação do criminoso.
Os resultados da pesquisa serviram de base para a produção de uma cartilha, que foi distribuída em pontos estratégicos e cuja versão online é possível ser acessada, na íntegra, por meio do site da Secretaria da Segurança Pública, clicando no menu ao lado esquerdo da tela em “Serviços” e, na sequência, “Dicas de segurança”.